Come and Hug Me [K-Drama]

Ainda me recuperando depois de tantas emoções vividas com este título, venho hoje comentar sobre um dos doramas mais comoventes que já tive a oportunidade de conferir. Deixo claro que as manteigas derretidas precisarão de muitos lenços, então tratem de pegar a caixinha, se preparar psicologicamente e embarcar em uma história memorável.

Sinopse: Quando Do Jin e Jae Yi eram estudantes do colegial, eles foram o primeiro amor um do outro. Mas o pai de Do Jin era um psicopata e ele matou os pais de Jae Yi. Desde então, Do Jin e Jae Yi foram separados. Agora, Do Jin trabalha como detetive. Ele trata as famílias das vítimas com carinho. É a sua forma de se redimir pelos atos horríveis de seu pai. Enquanto isso, Jae Yi trabalha como atriz. Ela seguiu os passos de sua falecida mãe que era uma atriz famosa. Desde a morte de seus pais, Jae Yi sofre de estresse pós-traumático. Um dia, Do Jin e Jae Yi se encontram novamente.

Gênero: Melodrama, Romance, Drama, Crime

Nº de Episódios: 32 (aproximadamente 30 minutos cada um)

Ano: 2018

Onde Encontrar: Viki (online), Kingdom Fansubs (download/online)

- Enredo: Um serial killer e uma história de amor proibido (?)

Come and Hug Me é um dorama com enredo totalmente original, há inúmeros títulos que abordam serial killer e suas ações desprezíveis, mas nenhum abordou um amor entre o filho deste e a filha de uma das vítimas dele. A trama segue a história do psicopata Yoon Hui Jae, o qual tem prazer em assassinar pessoas com o uso de seu martelo, e em casa demonstra ser um pai distante para com seus filhos e sua atual esposa. Em contrapartida, um de seus filhos, o jovem Yoon Na Moo, conhece uma garota de sua classe, a espontânea Gil Nak Won, a mocinha acabou de mudar para a cidade com sua família pois sua mãe, uma atriz famosa, está decidida a passar um tempo sob ares mais puros. Mesmo o Na Moo tentando evitar a garota, ela não desiste e está sempre tentando puxar assunto com ele, logo, de uma forma ou de outra, os dois acabam se aproximando, se tornando amigos e fica claro que nasce o sentimento de primeiro amor entre eles. Porém, uma noite muda tudo, os pais da Nak Won são assassinados pelo Hui Jae e desde então, os dois perdem contato, cada um precisando lidar com os traumas que ficaram e as consequências de serem quem são, ela como filha de uma das vítimas de um psicopata e ele, o filho que herdou o sangue de um assassino. Anos mais tarde, após os dois mudarem de nome, eis que o Hui Jae volta a assombrá-los por causa do lançamento de seu livro, o qual ganha a atenção da mídia, revolta as famílias das vítimas e faz o país voltar a prestar atenção em todos os envolvidos com este psicopata. Nak Won sob o nome de Han Jae Yi agora trabalha como atriz e tenta esconder sua antiga identidade, a fim de não reviver seu trauma pessoal, por outro lado, Na Moo que agora é um detetive chamado Chae Do Jin é envolvido nesta polêmica e muitos o julgam seguindo o ditado "filho de peixe, peixinho é". É neste cenário que o enredo se desenvolve, mostrando como as ações do Hui Jae impactaram nas vidas de seus familiares e claro, dos parentes das vítimas. Além de que, ainda há em questão o primeiro amor dos protagonistas, o qual parece ainda existir quando eles se reencontram anos depois, mas será que é certo eles se envolverem ou mesmo se amarem considerando a situação em que se encontram? Com um enredo tão original, atuações comoventes e desdobramentos surpreendentes, Come and Hug Me se tornou memorável, e este é um dos títulos que eu recomendo muito para quem quer sair da zona de conforto doramática. Um dorama TRISTEMENTE LINDO que merece ser visto, você irá sofrer, mas valerá a pena, acreditem!

- Personagens

Chae Do Jin/Yoon Na Moo (Jang Ki Yong): O prota que você desejará consolar!

Chae Do Jin é um protagonista marcante, impossível assistir ao dorama e não sentir vontade de entrar nele para livrar o personagem de toda a sua dor, tristeza, receios e medo. Na Moo cresceu como o filho de um assassino e isso o marcou profundamente. Como maneira de se redimir pelas ações de seu pai, ele decide tornar-se um policial, capturar pessoas semelhantes ao homem que despreza, a fim de poder diminuir um pouco da culpa por todo o sofrimento que seu parente causou às outras pessoas. Sob o nome de Do Jin, ele se torna um policial tachado muitas vezes como louco por não ter medo do perigo, nem sequer preocupando-se com o que enfrenta, chegando até mesmo a machucar-se fisicamente. O mais triste é que Do Jin sente que precisa guardar toda a sua dor e tristeza para si mesmo pois nem sequer se acha no direito de expressá-la, ele é infelizmente o filho do assassino e isso não lhe dá o direito de demonstrar nada.

O moço também sofre com o receio e medo de ser igual ao pai pois em suas veias corre o mesmo sangue, este pensamento e tudo que vivenciou anos atrás deixaram um trauma permanente. Este foi um dos personagens que mais me marcaram este ano justamente por guardar tudo dentro de si, eu me senti mal em vários momentos porque o Do Jin suportava toda a dor e tristeza sozinho, sem pedir ajuda ou consolo e sério, isso fazia meu coração doer demais. Eu quis entrar na história em vários momentos só para dizer que ele não tinha culpa de ser filho de um louco, não precisava sofrer sozinho, muito menos deixar que o magoassem como achavam que deveriam só por ele ser parente do psicopata, sofri muito ao vê-lo conter tudo em si e torci veemente para que alguém o salvasse, o ajudasse a lidar com esses sentimentos dolorosos.

Tenho certeza que quem assistiu o dorama teve a mesma sensação e quis consolar e proteger este moço, o qual fez mais do que deveria a fim de obter perdão pelos crimes do pai, crimes que não eram sua culpa ou responsabilidade. Chae Do Jin era uma vítima também, e com suas palavras e ações me arrancou lágrimas, um personagem que eu jamais esquecerei. E palmas para Ki Yong porque esta criatura me encantou de todas as formas possíveis nas cenas, fosse com sua beleza, carinha de cachorrinho abandonado, meiguice ou quando chorava e fazia meu coração se partir, ele sabia como ninguém refletir as emoções de seu personagem, que ator incrível! Confiram ele também em The Liar and His Lover e Go Back Couple.

Gil Nak Won/ Han Jae Yi (Jin Ki Joo): Uma mocinha admirável!

Nak Won era uma garota espontânea e cheia de energia, mas devido ao que vivenciou no dia do assassinato de seus pais adquiriu estresse pós-traumático, isto a impossibilitou de continuar vivendo uma vida normal. Mesmo ainda lidando com os seus traumas, ela tenta continuar seguindo em frente e sob o nome de Han Jae Yi esconde sua identidade e torna-se atriz, seguindo os passos de sua falecida mãe. Apesar de ainda sofrer com o ocorrido, Jae Yi está sempre sorrindo, demonstrando positividade e alegria, e esta se tornou uma característica marcante da prota.

Ao invés de sentir-se amargurada com o que aconteceu em sua vida, ela simplesmente decide viver um dia após o outro, continuando o legado de sua mãe pois a atuação a faz sentir-se mais próxima da memória dela. Jae Yi também deixou sua forte impressão em quem assistiu ao dorama por conseguir demonstrar suas fraquezas e força, tentava lidar com o máximo que podia sozinha pois não queria que outros sofressem por e com ela, mas sabia como ninguém lidar com seus próprios sentimentos. A sensibilidade da personagem me chamou a atenção, mesmo sofrendo tanto ela não se fazia de A grande vítima, pelo contrário, tentava ao máximo não ocupar essa posição porque o que realmente lhe importava era continuar vivendo apegada aos bons momentos que teve com sua família. Gostei  muito da doçura, sensibilidade e coragem da Jae Yi, a qual mesmo após tudo que passou manteve sua essência da adolescência, a boa energia e espontaneidade porque o que ela mais queria era manter o melhor de si independente do quanto o mundo exterior a machucava. E Ki Joo também deu um show de atuação!

Yoon Hui Jae (Heo Joon Ho): O psicopata detestável.

Hui Jae é o personagem mais complexo deste drama, principalmente por ser um assassino a sangue frio, ele não sente qualquer receio, empatia ou peso na consciência quando o assunto são suas vítimas. Eu sempre acho arriscado qualquer trama retratar um psicopata, afinal o que pessoas como ele sentem ou pensam é algo muito complexo que a própria psicologia têm dificuldades em explicar objetivamente. Entretanto, a abordagem do Hui Jae neste dorama é mais do que interessante, mostra um homem que possui sua própria família, exerce a figura paterna mesmo que de modo um tanto quanto assustador, mas acima de tudo demonstra certo interesse em seus filhos, principalmente no Na Moo. Essa construção dele como pai e psicopata é um dos temas principais do enredo e consegue de maneira surpreendente se tornar um diferencial instigante para o telespectador. Não comentarei com grande detalhe a fim de evitar spoilers, mas posso dizer que Hui Jae enxerga algo no Na Moo que ele deseja desesperadamente ser real, como se fosse uma autoafirmação de que mais alguém no mundo é como ele e esta, posso dizer, obsessão, é um ponto único da trama, o qual desempenha grande significado para a mesma. Fiquem de olho nesta abordagem e se preparem pois vocês irão ODIAR esse homem com todas as suas forças!

Há uma infinita quantidade de personagens secundários que dão suporte aos protagonistas, citarei brevemente a maioria deles para que vocês os conheçam um pouco, mas deixo claro que cada um exerce uma função significativa e foram muito bem aproveitados pelo enredo ao ponto de serem pontos-chave em muitos desdobramentos.

Começo pelo irmão adotivo da Nak Won, Gil Moo Won (Yoon Jong Hoon). O rapaz passou por um evento traumático quando pequeno, mas foi adotado posteriormente pelos pais da Nak Won, os quais, infelizmente, também faleceram. Moo Won acaba tornando-se o único parente da Nak Won e os dois constroem uma relação muito próxima, ajudando-se desde a tragédia, eles se tornam o porto seguro um do outro e esta relação é também um dos pontos mais significativos da trama. Quando ele cresce torna-se um promotor a fim de capturar e condenar criminosos iguais aos que tiraram seus pais, além de exercer uma figura de irmão mais velho para a Jae Yi, protegendo-a e sendo sua única mas calorosa família. Um personagem que ganhou meu respeito por suas ações, apesar de, confesso, em certo momento eu ter desconfiado dele.

Preciso comentar também da família do Do Jin. Na verdade, esta família foi unida pelo Hui Jae  ao menos uma coisa boa essa praga fez quando ele se casou com a Chae Ok Hee (Seo Jung Yeon), ela assumiu o papel de mãe do Na Moo e Hyun Moo, fazendo-os se tornarem irmãos de sua filha So Jin. Ok Hee conseguiu conviver com Hui Jae por bastante tempo, mas quando descobre quem realmente é seu marido toma uma decisão que futuramente a assombraria por meio das próprias palavras dele. Esta mulher me emocionou muito em várias cenas e junto com a So Jin (Choi Ri) tornou-se um grande apoio para o Do Jin, reconhecendo que ele era, assim como elas, apenas uma vítima das ações de um homem desprezível.

Falando ainda desta família, destaco o Yoon Hyun Moo (Kim Kyung Nam), o personagem que quase me fez morrer de raiva, mas no fim me fez derramar lágrimas, acreditam? Hyun Moo cresceu admirando seu pai e se sentindo uma sombra do Na Moo, justamente porque Hui Jae fazia questão de mostrar quem era seu filho "preferido". E quando a bomba estoura e descobre-se que Hui Jae é um louco assassino, Hyun Moo não parece ter noção da situação e fica ao lado do pai. Aí você pensa, esse personagem é maluco. E é mesmo. Mas quando ele reaparece na trama já adulto e reencontra seu irmão há uma série de desdobramentos que colocam à prova quem ele realmente é, e gente, temos um dos desenvolvimentos de personagem mais memoráveis que já existiu. Hyun Moo poderia inicialmente aparentar ser apenas mais um ser desprezível como seu pai Hui Jae, mas NÃO, ele foi muito mais do que isso e me surpreendeu ao ponto de eu derramar lágrimas com ele e por ele. Fiquem de olho neste personagem!

Ainda falta comentar sobre uma criatura que me tirou do sério. Se você acha que irá passar raiva apenas com o vilão psicopata Hui Jae, está enganadíssima pois ainda tem a repugnante repórter Park Hee Young (Kim Seo Hyung). Esta é a responsável por buscar a história do Hui Jae e transformar em livro, a partir da desgraça dos outros e da visão do assassino, ela busca erguer-se na carreira fazendo uso de uma tragédia. E para piorar, em certo ponto da trama, ela começa a importunar o Do Jin e Jae Yi contando sobre o primeiro amor entre eles e machucando-os por meio de suas palavras nos artigos que publica. Olha, eu quis dar uns tabefes nesta mulher e quando ela colheu o que plantou, não senti pena não. E a atriz me fez detestá-la mais uma vez, entretanto, sua personagem aqui foi bem pior do que em The Great Seducer.

Por fim, há também a equipe de investigação que trabalha com o Chae Do Jin, personagens que foram companheiros de trabalho, amigos e até mesmo família pois o chefe da polícia Ko Yi Seok (Jung In Ki) se tornou para o Do Jin uma espécie de pai. Este grupo teve também sua função e significado para a trama, mostrando quão bem construído era o enredo que conseguiu aproveitar-se de cada personagem existente para retratar as emoções e relações humanas. Os demais vocês irão conferir no dorama e vamos para outro tópico porque já escrevi muito aqui.

- Romance: O ship que te arrancará lágrimas!

Na Moo e Nak Won se conhecem quando jovens e se apaixonam um pelo outro, mas uma certa noite presenciam uma tragédia que os marcaria profundamente e os faria perder contato. Anos depois se reencontram já adultos e percebem que mesmo após tanto tempo seus sentimentos não mudaram, porém considerando a tragédia e a nova situação, publicação do livro do serial killer, os dois ainda não podem falar um para o outro sobre esse amor.

Do Jin sente-se culpado pelas ações de seu pai e por isso acha que não tem o direito de amar a filha de uma das vítimas dele, por outro lado, Jae Yi sente que se amá-lo estará insultando a memória de seus pais, e este romance envolto em tristeza, eu afirmo, lhe arrancará lágrimas! O mais marcante do casal é justamente isto, faz o telespectador colocar-se no lugar deles e experimentar seus conflitos internos, faz nós nos perguntarmos se é realmente justo eles sacrificarem seus sentimentos desta forma por algo que ambos não escolheram. É sob esta perspectiva que o enredo desenvolve o casal questionando se eles poderiam, deveriam realmente permitir-se amar um ao outro.

Há uma tragédia que une os dois, a dor da perda, a culpa por não conseguir impedir e acima de tudo, a tristeza pelo que aconteceu, entretanto, há também o retrato do amor e esperança, em meio a todo sofrimento do casal, existe um fio de esperança em nome do sentimento mais puro e feliz que eles poderiam guardar, o amor que os faz se reencontrar é forte e genuíno, e se torna impossível não torcer por eles. Eu chorei em várias cenas, sofri, senti meu coração doer e fiquei até indecisa sobre apoiar ou não este amor, mas no fim, tive a certeza que Do Jin e Jae Yi mereciam ser felizes e esta felicidade para eles era poder estarem juntos.

Do Jin e Jae Yi demonstraram preocupação, compreensão e empatia, buscaram entender os sentimentos, medos e culpa um do outro em meio a tragédia, e isso é amor, quando você deixa de olhar para o seu próprio sofrimento priorizando o do outro, percebendo que ao dividir o fardo, ele torna-se mais suportável. É como o próprio enredo mostrou, eles eram a esperança e salvação um do outro. Uma das histórias de amor mais marcantes que já vi, a qual me deixou em conflito, preocupada com o que poderia acontecer e comoveu ao ponto de eu derramar lágrimas e mais lágrimas. E a química entre Ki Yong e Ki Joo foi absurda, quer fosse em cena dramática ou amorzinho, os dois estavam em sintonia e me encantaram. No fim, eu acabei shippando desesperadamente esses dois porque seus personagens haviam sofrido tanto que mais do mereciam um final feliz. ♥

- Final: Quase morri de tanta preocupação, MAS tudo valeu a pena.

Não posso comentar muito porque dar spoilers seria injusto com quem ainda pretende ver o dorama, afinal a emoção precisa ser sentida e Come and Hug Me fez exatamente isto em seus episódios finais. Eu mesma fui assistir com o coração na mão, o medo de que tudo desse errado e o final fosse trágico era enorme e quando comecei o penúltimo episódio assisti a cada momento tensa tentando não infartar... Até o último instante fiquei nervosa e somente quando as coisas pareceram se resolver finalmente meu coração se acalmou e passou a bater normalmente. O fim foi LINDO! E se eu tinha chorado em quase todos os episódios, no último não seria diferente né? Derramei aquela última lágrima e tive a certeza que todo o sofrimento valeu a pena, então confiram sem medo porque o fim é muito justo com todo mundo!

- Consideração Final: Elenco juvenil puro talento!

Eu preciso deixar aqui um parágrafo enaltecendo as atuações do elenco juvenil, principalmente de Nam Da Reum e Ryu Han Bi. Da Reum é nosso já conhecido ator talentoso que esteve em doramas maravilhosos como While You Were Sleeping, Radio Romance, e outros, e Han Bi conheço de Local Hero, apesar de que apenas neste dorama teve grande destaque. Estes dois interpretaram, respectivamente, o Do Jin e Jae Yi jovens e deram um show de atuação e química, gostei tanto deles juntos que super aceitaria os dois protagonizando um dorama escolar de romance clichê.

- Conclusão&OST: Pegue os lenços e assista Come and Hug Me!

Eu perdi as contas de quantas vezes chorei vendo este dorama, as emoções dos personagens, as situações, a complexidade do que sentiam, tudo me envolveu profundamente e me deixou em lágrimas. Eu realmente amei acompanhar semanalmente apesar do sofrimento, o ritmo se manteve bom, o desenvolvimento dos personagens foi bem interessante e o romance dos protagonistas se tornou um dos mais originais que já vi. Olha, esse casal acabou comigo de várias maneiras, morri de medo sobre como as coisas acabariam mas para minha felicidade a dose extra de sofrimento valeu a pena. E as atuações? EXCELENTES! Não apenas dos adultos que fizeram os protas, como também do elenco juvenil. Um dorama tristemente lindo que recomendo para todos vocês! Abaixo deixo uma das faixas do drama, perdoem o post gigante, mas obrigada por lerem até aqui, até a próxima resenha e comentem quantos lenços gastaram assistindo este título. :*

The Time Without You - Na Yoon Kwon