E hoje estou aqui para comentar um dorama que chamou a atenção das dorameiras de plantão e que, sem sombra de dúvidas, se tornou um dos melhores do ano, afinal uma história marcante como esta deve ser obrigatoriamente recomendada e premiada. Mother é uma obra sem igual que merece todos os elogios possíveis, preparem-se para se emocionar com a história de uma mãe que escolheu amar uma filha e vice-versa.
Sinopse: História que envolve uma professora que sequestra sua própria aluna para afastar a criança de uma mãe abusiva. Remake do drama japonês "Mother".
Gênero: Drama
Nº de Episódios: 16
Ano: 2018
Onde Encontrar: Drama Fever (online), Viki (online), Kingdom Fansubs (download/online)
Antes de tudo, aviso que não assisti a versão japonesa, então quem viu comenta e me diz se a coreana seguiu ou não a trama original. Neste post vou falar apenas da versão coreana, sem comparações, certo?! Então, Mother é um dorama muito marcante e sinceramente, deste início de ano foi um dos que mais me tocou, a blogueira aqui nem é chorona mas ao assistir esse dorama ficou com vontade de chorar em várias cenas. Como escrever esta resenha é difícil porque sinto a obrigação de fazê-la bem feita para que tenham plena certeza do quanto este dorama merece ser visto, decidi dividir o post em tópicos, mostrando para vocês os motivos que fazem desta trama merecedora de um lugar em suas listas. Sério, leiam estas dez razões e vão assistir o dorama, só assim entenderão o que a trama de Mother representa.
1) Enredo: "Mãe". Ser mãe é...
A trama de Mother conta a história de Kang Soo Jin, uma ornitóloga (um profissional que estuda aves) que está temporariamente trabalhando como professora em uma turma para crianças enquanto espera uma oportunidade profissional que deseja muito surgir na Islândia. Soo Jin é fria e não tem um contato muito próximo com seus alunos, muito menos com sua família, pensa seriamente apenas no lado profissional e no que pode fazer para conseguir os pré-requisitos necessários para ir estudar aves fora do país. Inesperadamente, ela começa a se envolver e aproximar-se de uma de suas alunas chamada Kim Hye Na e ela logo percebe que a garota apresenta sinais de abuso infantil. Ao conversar com outra professora, a mesma confirma a situação e Soo Jin chega a ir na residência da criança, em contrapartida, encaminha sua vida para a oportunidade de aprofundar seus estudos na Islândia. Soo Jin nem mesmo se deu conta que a aproximação com Hye Na foi muito mais profunda do que ela pensava e a fez lembrar de uma época de sua vida que ela achava estar completamente apagada. Certo dia, Soo Jin dirige-se à casa de Hye Na e encontra a menina numa situação absurda e este se torna o estopim para decisão que ela viria a tomar, para livrar Hye Na do abuso constante em sua casa, ela sequestra a menina e lhe diz que será sua nova mãe a partir daquele momento. Hye Na é uma garota inteligente e assim como qualquer criança que passe por algum momento assustador, ela implora por socorro então se agarra à esta possibilidade de viver uma nova vida ao lado de sua professora. Com a garota concordando em ir embora com ela, Soo Jin lhe batiza com um novo nome e diz que Hye Na morreria, a partir daquele dia, o dia em que elas fugiram, a menina se transformaria em Yoon Bok, uma garota com uma mãe que a ama e protege. Esta é a premissa de Mother, uma criança desesperada e assustada se agarra a um adulto em busca de socorro, e uma mulher que jamais pensou em ter filhos vê na pequena criança a si mesma em um passado que achava ter esquecido e decide livrá-la de tanto sofrimento ou até mesmo a morte. Como perceberam é uma trama com significado forte e marcante, sério, é impossível assistir este dorama e não ser tocado profundamente por tudo que ele representa.
2) Kang Soo Jin (Lee Bo Young): E quem imaginou que ela se tornaria mãe?
***
A trama é muito bem elaborada e o modo como os desdobramentos vão surgindo, como as duas protagonistas vão se relacionando é extremamente emocionante, justamente por conta da situação delas ser tão difícil. Temos uma professora que assume um risco surreal ao sequestrar uma aluna e uma criança indefesa que simplesmente se agarra ao último fio de esperança que surge, a ação da Soo Jin é drástica, mas sinceramente, eu não a julgo. Diante daquele cenário, Soo Jin só enxergou uma única opção, se tornar a mãe de uma criança, salvá-la de tamanha maldade e por mais que haja o certo e o errado é impossível não se pôr no lugar da moça e pensar "eu faria o mesmo". Ao decorrer dos episódios, não apenas a Soo Jin vai se tornando cada vez mais e mais uma verdadeira mãe como outras personagens surgem e mostram os "tipos" de mães que existem, é o que o próprio nome diz, o dorama é sobre "mãe" no seu mais amplo significado. Só pela premissa e pelo significado tão profundo, eu acho digno vocês iniciarem esse dorama, eu mesma me emocionei em várias cenas e senti diversas emoções com esta trama, as quais aos poucos irei comentar aqui na resenha. Posso afirmar que jamais esquecerão este enredo e tudo o que ele representa, sério, vocês PRECISAM ASSISTIR MOTHER!
Soo Jin sempre viveu sozinha e focada em sua profissão, afastou-se até mesmo da família e sempre buscou sustentar-se apenas dependendo de seu próprio dinheiro. Ela é filha adotiva de uma atriz famosa no país mas jamais deixou que isso subisse sua cabeça, desde pequena tomou conta de si mesma e assim que encontrou a primeira oportunidade tornou-se independente. Ao encontrar a Hye Na lembra de si mesma quando pequena, quando fora abandonada por sua mãe biológica e dos tempos em que viveu em um orfanato, envolta naquela situação não pensa duas vezes e decide levar a garota embora dali. Esta é, sem dúvida, a atitude mais surpreendente da personagem em vista a personalidade que ela tem, fria, centrada na carreira profissional e séria, Soo Jin jamais pensou em se tornar mãe porém, quando encontrou alguém que lembrava tanto a si mesma no passado, simplesmente age em prol dela.
O mais incrível da trama é justamente poder conferir quão decidida, forte e determinada a personagem é quando se trata de cuidar da criança que escolheu para ser sua filha. Sério gente, eu admirei a Soo Jin por ter coragem de tomar uma decisão tão drástica arriscando sua vida, carreira, tudo, só para poder salvar uma criança e ainda por cima, ela se torna mesmo a mãe da Hye Na, ela a ama como uma verdadeira filha. E em meio à confusão, à fuga da polícia, ao cenário confuso sobre o que o futuro reserva para elas, Soo Jin sempre tenta manter a calma e nunca deixa a Hye Na desamparada, ela realmente escolheu ser mãe dessa menina de todo o coração e é impossível não ser comovida com tal ato. Bo Young merece inúmeros elogios porque sua atuação foi simplesmente maravilhosa.
3) Kim Hye Na/Kim Yoon Bok (Heo Yool): Uma criança...
A Hye Na é uma garota muito inteligente e madura para sua idade, infelizmente sofre com abusos constantes do padrasto e a própria mãe lhe trata como se ela fosse uma ninguém, não vou comentar muito disto porque é assunto para outro tópico, okay?! Então, Hye Na mesmo sofrendo tanto em casa é como qualquer outra criança, sempre que pode gosta de brincar e apresenta aquela inocência de sua idade, além de uma sinceridade genuína. Ela aos poucos aproxima-se da Soo Jin e desde o início sente uma certa conexão com ela, ela não imaginava que essa conexão se tornaria ainda mais forte com o passar do tempo. Quando Soo Jin a encontra em uma situação absurda, Hye Na apega-se à professora e como as duas tinham certa proximidade quando Soo Jin lhe diz que ela se tornará sua filha e que irá tirá-la dali, a menina aceita.
É notório como Hye Na sofria com os abusos e as cicatrizes que ficaram nela, tudo que ela sonhava era que alguém a libertasse, ela era uma criança que estava silenciosamente pedindo socorro e a Soo Jin a ouviu. A partir deste momento, Hye Na torna-se Yoon Bok, Soo Jin dá outro nome para a garota pois o antigo representa um passado triste, e com isso, as duas partem em uma jornada. Aos poucos vamos conhecendo a Yoon Bok, uma criança doce, gentil e carinhosa que sonha e brinca como qualquer outra criança, uma menina que consegue sorrir facilmente e verdadeiramente. O contraste apresentado nas duas situações é marcante, Yoon Bok e Hye Na são a mesma pessoa mas fica claro para o telespectador o que cada uma representa, Hye Na é uma criança que sofre abusos, Yoon Bok é uma criança amada. É através desta sutil abordagem que o telespectador pode enxergar a diferença entre crianças que crescem amadas e crianças que sofrem algum tipo de abuso, bem como, as cicatrizes deixadas no primeiro caso. O modo como a personagem é usada, como a história dela é contada, como ela mesma lida com sua situação é extremamente marcante e comovente, sério gente, impossível ver este dorama e não se emocionar com esta criança. Heo Yool deu um show de atuação, ela foi brilhante em cada cena e tem apenas oito anos, acreditam? Eu dou um oscar para esta menina sem nem pensar duas vezes!
4) Yeong Shin (Lee Hye Young): Uma Rainha em forma de Mãe!
O quarto motivo é esta mãe aqui. Yeong Shin é a mãe adotiva da Soo Jin e além dela, possui outras duas filhas que, ao contrário da mais velha (Soo Jin), vivem com ela e estão sempre por perto. Ela é atriz e nunca escondeu que Soo Jin era adotada, pelo contrário, a ensinou que era sua mãe adotiva, sua mãe de coração, sempre lembrando a Soo Jin que a escolheu para amar como filha. Em certo momento da trama, Yeong Shin reencontra a Soo Jin e descobre toda a situação e gente, ela simplesmente diva nas atitudes tomadas posteriormente. Sério, não há outra maneira de descrever esta mulher, ela diva em cada decisão que toma, é correta, justa, e uma mãe admirável com todas as letras, sem tirar nem pôr. A personagem é tão rainha que em certos momentos eu nem sabia mais como elogiá-la porque sério, ser assim tão digna de ser mãe não é pra qualquer uma não. Eu não posso comentar detalhadamente suas ações porque aí seria spoiler então só digo para prestarem atenção nela e se admirarem com a personalidade de uma mulher de verdade, uma verdadeira mãe!
5) Abuso infantil em pauta.
Desde o início o dorama prometia ser bem marcante e eu já fui assisti-lo com plena consciência de que poderia ter umas crises sérias de raiva, dor e sofrimento, afinal o assunto principal era o abuso infantil, então me preparei mesmo. Porém, admito que nem adiantou porque não há preparo psicológico que te faça assistir este dorama e não se envolver completamente com ele, não tem como não sofrer com a história da Hye Na e o mais triste é saber que muitas crianças ao redor do mundo passam por isso diariamente. Até então, eu não tinha assistido ou lido algo sobre o assunto, não sei vocês mas têm temas que eu passo longe justamente por serem tão pesados e este é um deles, ver maldade com criança é de quebrar o coração né?! Eis que decidi assistir Mother para, ao menos uma vez, ver algo do tipo, não me arrependi pois a história é incrível, mas ressalvo que ela traz um tom de realidade assustador, eu fiquei imaginando quantas crianças passam por coisas que a Hye Na passou, quantas são agredidas física e emocionalmente pelos companheiros dos pais, ou pior, pelos próprios pais. Infelizmente, esta é uma das nossas realidades quando se trata de violência, e não podemos ignorá-la, e temas como esse precisam ser mostrados para que possamos ficar mais atentos ao nosso redor e poder identificar crianças como Hye Na que estejam pedindo silenciosamente por ajuda. É claro que a ficção traz uma medida drástica, a professora sequestra uma aluna e na realidade tudo poderia ocorrer de maneira bem pior, mas é preciso sim tomar consciência de algo como isso para poder agir dentro da lei. Mother também é um fio de esperança, há pessoas dispostas a resgatar essas crianças e amá-las devidamente, há mulheres dispostas a se tornarem mães dessas crianças, então eu prefiro acreditar que nem tudo está perdido.
6) Uma mãe e uma filha! Soo Jin & Hye Na
Mother demonstra através de seus personagens o amor que uma mulher pode dar a outro ser com sangue diferente, é isto que a faz se tornar mãe, nas próprias palavras da Rainha deste dorama, Yeong Shin: "Existem pessoas que acham que você deve dar a luz para ser mãe, mas uma mulher se torna mãe quando dá tudo de si por um ser tão pequeno". Soo Jin encontrou na Hye Na uma criança assustada, maltratada e machucada, lembrou de quando ela mesma era esse tipo de criança e mais do que isso, percebeu que poderia salvá-la da mesma forma que foi salva.
Soo Jin decide tornar-se mãe da Hye Na, e faz a criança renascer sob o nome de Yoon Bok, Yoon Bok não é alguém desprezada como Hye Na, ela é amada e querida, preciosa para sua mãe, e é isto que a Yoon Bok desejava ser, amada e protegida. A relação que se desenvolve entre essas duas é linda de se ver, ambas eram o que a outra precisava, Yoon Bok precisava de uma mãe que a amasse e Soo Jin precisava de uma filha que lhe mostrasse o que significa ser mãe para que assim ela entendesse sua própria mãe. Essas duas irão te emocionar e provar como a relação de mãe e filha é linda e genuína.
7) Personagens de apoio, literalmente falando.
Há inúmeros personagens que surgem ao decorrer dos episódios, personagens que entram em contato com a Soo Jin e a Hye Na e as ajudam de maneira significativa, literalmente dando-as o apoio de que precisam, independente de saber ou não a real situação delas no início. Dentre eles, deixo aqui uma menção honrosa para o médico Jin Hong (Lee Jae Yoon) que é um amor de pessoa e merece todo carinho do mundo, além de que, me fez shippá-lo com a Soo Jin e torcer para que eles formassem uma família de verdade para a Yoon Bok. Sério, esse cara é apaixonante!
Temos também as irmãs da Soo Jin. A Yi Jin (Jeon Hye Jin) aparentou que poderia se tornar um provável embuste em certo momento, mas até que me surpreendeu positivamente. Ela é mãe de uma casal de gêmeos mega fofos e se esforça muito para ser uma boa neste papel, só por esse motivo já ganhou meu mínimo afeto, em certo episódio me causou uma raivinha mas no fim, eu confesso que gostei da moça sim.
Hyun Jin (Go Bo Gyeol) é a mais complacente das irmãs, sempre procura entender a todos e ama apaixonadamente sua profissão, pois para ela ser repórter é relatar a verdade nua e crua, sem qualquer opinião, sendo totalmente imparcial. Muito carismática!
Preciso também falar do Jae Beom (Lee Jung Yeol), ele é secretário da Yeong Shin e como há anos trabalha para ela viu as filhas dela crescerem e meio que se tornou uma presença paterna para as meninas. Um personagem tão carismático que você gosta desde a primeira vez que o vê.
Vale mencionar também, Nam Hong Hee (Nam Ki Ae) que traz um desdobramento emocionante. Esta personagem mostrou que há sempre o outro lado da moeda, às vezes julgamos a pessoa por determinada ação, eu mesma fiz isso com ela, sem saber dos reais motivos para tal ato. Em certos casos, não devemos julgar um ato sem saber as justificativas de quem o cometeu.
Por fim, o policial Chang Geun (Jo Han Chul) que inesperadamente fez seu dever como policial. Eu fiquei abismada porque a polícia em doramas coreanos nunca faz o que deveria quando estão investigando um caso, sempre são meio lerdos e burros (com todo o respeito!) e justamente neste enredo no qual era necessário esse tipo de policial, ele vai lá e coloca a cabeça para funcionar. Enfim, eu gostei mais do policial subordinado dele, porém eu entendo que o moço estava cumprindo seu dever como oficial da lei e até que em certo momento, ele me causou orgulho, então admito que gostei bem pouquinho dele.
8) Infelizmente, a parte ruim do dorama: Lee Seol Ak (Son Seok Koo) e Shin Ja Yeong (Go Sung Hee)
Shin Ja Yeong é a criatura que vocês irão ODIAR completamente neste dorama. Ela é a mãe da Hye Na e responsável por permitir os abusos que a filha sofre, o pior é que a criatura finge não estar vendo nada, fazendo si mesma acreditar que as ações dele não são nada demais, tudo porque ela é grata à ele, ao seu namorado que as acolheu quando ela precisou ainda jovem ter que exercer o papel de mãe. Ja Yeong é o retrato de uma mulher que não tem o direito de ser mãe, uma gravidez inesperada mudou a vida dela e ela age como se fosse culpa da Hye Na, dá para acreditar? Olha, eu comecei achando que aguentaria esta mulher, tentei controlar a raiva, mas lá para reta final da trama o ódio era tanto que quis entrar na tela e espancá-la com toda a minha força. Nem vou comentar mais porque só de lembrar eu já passo mal de tanta raiva.
Seol Ak é o namorado da Ja Yeong, a quem ela ama loucamente, tanto que chega a ser cega de amor. Desde o início, o telespectador é apresentado ao personagem e à tudo que ele é capaz de fazer, ele é o responsável pelos abusos que a Hye Na sofre, além de agredi-la ainda tem a coragem de colocar a criança para dormir em uma mala. Sim. Isso mesmo. UMA MALA. Acreditam nisso? Fiquei indignada! Vocês irão odiá-lo também. Entretanto, há de se considerar a história do personagem, a qual foi apresentada em certo episódio, a partir dali comecei a entender como e o porquê dele ter se tornado um monstro em forma de pessoa e sério, fiquei muito triste. Não triste por ele quando adulto, mas sim pela criança que um dia ele foi e que infelizmente, se tornaria o reflexo do que sofreu, uma pena. Estes dois personagens entram como motivo porque são significativos para o tema principal do enredo, além de mostrarem o pior tipo de mãe que existe e a consequência deste tipo na vida de um filho.
9) Último episódio: Chorei mas foi MARAVILHOSO.
Manteigas derretidas peguem os lenços porque os últimos episódios são um bombardeio de emoções. Não vou me prolongar muito, só digo aqui que mesmo com certo acontecimento triste, as revelações finais e o fim de certos personagens, o final consegue ser maravilhoso. É emocionante do início ao fim e fixa de vez o significado da palavra mãe, eu me emocionei em várias cenas, chorei em outras e isso me surpreendeu porque eu simplesmente desatei a chorar e nem sou do tipo "chorar horrores assistindo", e ao final do último episódio estava com um sorriso bobo e lágrimas nos olhos porque foi tudo muito lindo. E o principal, o que eu mais queria, aconteceu. Um final digno! Podem ir sem medo assistir esse dorama porque ele é bom do início ao fim.
10) OST: Vamos chorar.
Algumas canções embalam a trama, mas apenas uma ficou gravada em mim, vou deixar a mesma aqui abaixo e desde já, convido-os a comentarem sobre este dorama comigo, me digam o que sentiram assistindo Mother. Quem ainda não assistiu está perdendo um baita dorama. Não vi a versão japonesa, se alguém viu comenta aí e me diz qual a melhor. Eu amei ter conferido esta trama apesar de sua história triste e da sua carga emocional pesada, pois no fim eu pude conferir um enredo sobre uma mãe e filha que decidiram se amar e serem felizes juntas. Eu sorri, chorei, me emocionei, tive uns ataques de ódio, enfim, foram várias emoções e isso só prova a capacidade que a trama tem de envolver por completo o telespectador e despertar inúmeras emoções. VEJAM MOTHER! É isso! ~Bye :*
O mais incrível da trama é justamente poder conferir quão decidida, forte e determinada a personagem é quando se trata de cuidar da criança que escolheu para ser sua filha. Sério gente, eu admirei a Soo Jin por ter coragem de tomar uma decisão tão drástica arriscando sua vida, carreira, tudo, só para poder salvar uma criança e ainda por cima, ela se torna mesmo a mãe da Hye Na, ela a ama como uma verdadeira filha. E em meio à confusão, à fuga da polícia, ao cenário confuso sobre o que o futuro reserva para elas, Soo Jin sempre tenta manter a calma e nunca deixa a Hye Na desamparada, ela realmente escolheu ser mãe dessa menina de todo o coração e é impossível não ser comovida com tal ato. Bo Young merece inúmeros elogios porque sua atuação foi simplesmente maravilhosa.
3) Kim Hye Na/Kim Yoon Bok (Heo Yool): Uma criança...
É notório como Hye Na sofria com os abusos e as cicatrizes que ficaram nela, tudo que ela sonhava era que alguém a libertasse, ela era uma criança que estava silenciosamente pedindo socorro e a Soo Jin a ouviu. A partir deste momento, Hye Na torna-se Yoon Bok, Soo Jin dá outro nome para a garota pois o antigo representa um passado triste, e com isso, as duas partem em uma jornada. Aos poucos vamos conhecendo a Yoon Bok, uma criança doce, gentil e carinhosa que sonha e brinca como qualquer outra criança, uma menina que consegue sorrir facilmente e verdadeiramente. O contraste apresentado nas duas situações é marcante, Yoon Bok e Hye Na são a mesma pessoa mas fica claro para o telespectador o que cada uma representa, Hye Na é uma criança que sofre abusos, Yoon Bok é uma criança amada. É através desta sutil abordagem que o telespectador pode enxergar a diferença entre crianças que crescem amadas e crianças que sofrem algum tipo de abuso, bem como, as cicatrizes deixadas no primeiro caso. O modo como a personagem é usada, como a história dela é contada, como ela mesma lida com sua situação é extremamente marcante e comovente, sério gente, impossível ver este dorama e não se emocionar com esta criança. Heo Yool deu um show de atuação, ela foi brilhante em cada cena e tem apenas oito anos, acreditam? Eu dou um oscar para esta menina sem nem pensar duas vezes!
4) Yeong Shin (Lee Hye Young): Uma Rainha em forma de Mãe!
5) Abuso infantil em pauta.
6) Uma mãe e uma filha! Soo Jin & Hye Na
7) Personagens de apoio, literalmente falando.
8) Infelizmente, a parte ruim do dorama: Lee Seol Ak (Son Seok Koo) e Shin Ja Yeong (Go Sung Hee)
Seol Ak é o namorado da Ja Yeong, a quem ela ama loucamente, tanto que chega a ser cega de amor. Desde o início, o telespectador é apresentado ao personagem e à tudo que ele é capaz de fazer, ele é o responsável pelos abusos que a Hye Na sofre, além de agredi-la ainda tem a coragem de colocar a criança para dormir em uma mala. Sim. Isso mesmo. UMA MALA. Acreditam nisso? Fiquei indignada! Vocês irão odiá-lo também. Entretanto, há de se considerar a história do personagem, a qual foi apresentada em certo episódio, a partir dali comecei a entender como e o porquê dele ter se tornado um monstro em forma de pessoa e sério, fiquei muito triste. Não triste por ele quando adulto, mas sim pela criança que um dia ele foi e que infelizmente, se tornaria o reflexo do que sofreu, uma pena. Estes dois personagens entram como motivo porque são significativos para o tema principal do enredo, além de mostrarem o pior tipo de mãe que existe e a consequência deste tipo na vida de um filho.
9) Último episódio: Chorei mas foi MARAVILHOSO.
10) OST: Vamos chorar.
Algumas canções embalam a trama, mas apenas uma ficou gravada em mim, vou deixar a mesma aqui abaixo e desde já, convido-os a comentarem sobre este dorama comigo, me digam o que sentiram assistindo Mother. Quem ainda não assistiu está perdendo um baita dorama. Não vi a versão japonesa, se alguém viu comenta aí e me diz qual a melhor. Eu amei ter conferido esta trama apesar de sua história triste e da sua carga emocional pesada, pois no fim eu pude conferir um enredo sobre uma mãe e filha que decidiram se amar e serem felizes juntas. Eu sorri, chorei, me emocionei, tive uns ataques de ódio, enfim, foram várias emoções e isso só prova a capacidade que a trama tem de envolver por completo o telespectador e despertar inúmeras emoções. VEJAM MOTHER! É isso! ~Bye :*
To You - Kim Yuna
Bah, no japonês elas não ficam juntas.
ResponderExcluirA menina vai pra um lar adotivo e elas se encontram quando ela tem mais ou menos 20 anos.
Bem diferente mesmo.
Mas prefiro a versão mais feliz claro...
Ah nossa, que sacanagem. Então nisso, a versão coreana foi melhor. Agora fiquei com menos vontade de ver a versão japonesa, o final é triste, sendo que a prota tenta tanto salvá-la e se apega à menina. Obrigada por me informar! ^^
ExcluirAmei a resenha desse drama maravilhoso.
ResponderExcluirJá tinha lido antes de assistir e agora posso entender como tudo se encaixa.
É muito lindo ver o amor da Soo Jin e Hye Na, ultrapassa os laços biológicos. Esse drama traz uma mistura de sensações desde a tristeza, raiva e felicidade. Não tem como não se emocionar.
Um excelente drama, com uma história para pensar e atuações fantásticas. Que Ost mais linda. Inesquecível.
Todos os pontos apresentados na resenha foram perfeitos. Muito obrigada pela indicação. ^^
Aaaah, muito obrigada Mara.
ExcluirFico feliz em saber que minha resenha te convenceu a ver esse dorama. Soo Jin e Hye Na demonstram perfeitamente que para amar uma pessoa como mãe/filha não precisa necessariamente ter laço sanguíneo. Sim, definiu muito bem, uma mistura de sensações, é uma obra para se emocionar mesmo, que nos faz vivenciar diversos sentimentos.
Super concordo com sua opinião! Awn, obrigada por ter amado a resenha e pelo elogio, é muito importante pra mim saber que minha resenha agradou tanto um leitor, eu que agradeço o comentário. Volte sempre aqui. <3