Dentre os doramas mais comentados de 2018, estava a versão coreana de uma série britânica da BBC, a tão aclamada Life on Mars. Como a OCN não perde tempo tratou logo de pôr as mãos no enredo e criar uma versão coreana da série em questão e olha, o resultado ficou maravilhoso.
Sinopse: Remake da série britânica ''Life on Mars''. Han Tae Joo é um jovem detetive. Enquanto investigava um caso de homicídio, ele sofre um grave acidente e acorda no inverno de 1988. Apesar de não entender como isso aconteceu, ele é designado para trabalhar na delegacia de uma cidade pequena. Para voltar ao presente, Han Tae Joo tenta resolver um caso de assassinatos em série.
Gênero: Ação, Suspense, Mistério, Policial, Comédia, Drama, Detetive, Investigação
Nº de Episódios: 16
Ano: 2018
Onde Encontrar: Kingdom Fansubs (download/online), Fighting Fansub (download/online)
Antes de iniciar o post quero avisá-los que este aqui será um pouquinho diferente, separei na resenha seis motivos que fazem deste dorama merecedor de um lugar na sua lista principalmente para aqueles dorameiros que amam tramas investigativas bem estruturadas e com excelente ritmo. Na época de exibição do drama pela OCN, eu fugi de qualquer e todo tipo de spoiler pois pretendia conferir o título posteriormente quando conseguisse um tempinho livre já que não pude, infelizmente, acompanhá-lo semanalmente. Como não assisti a série britânica, também não procurei qualquer comentário sobre a mesma pois se a versão coreana seguisse a original, eu saberia o que iria acontecer. Ou seja, eu sabia vários nadas de Life on Mars e esta foi a melhor coisa que fiz pois ganhei a vantagem de poder maratonar o dorama e sofrer menos por não ter que esperar até a outra semana para conferir o próximo episódio, e de brinde tive a oportunidade de mergulhar de cabeça na história montando teorias e me permitindo ser surpreendida já que não sabia sobre o enredo original. Sabendo nadas e nadas sobre o enredo simplesmente dei play no primeiro episódio e não larguei até o último. Então, confiram abaixo os 6 motivos que fazem de Life on Mars um item obrigatório em suas listas doramáticas!
1) Um enredo que te prenderá do início ao fim! Uma viagem no tempo ou apenas loucura de um jovem policial?
A trama de Life on Mars segue a história do detetive Han Tae Joo, um homem sério, centrado e completamente focado em sua profissão. Tae Joo trabalha como analista forense e por ser tão bom no que faz é chamado por sua ex-namorada e promotora Lee Seo Hyun para investigar um caso envolvendo serial killer e conseguir as provas necessárias para incriminar o suspeito. O que Tae Joo não imaginava era que este caso se tornaria muito mais complicado e a atitude dele em agir de acordo com o que acha completamente certo faz com que o suspeito seja inocentado. Não é spoiler porque isso tudo acontece no primeiro episódio. Posteriormente, o suspeito em questão não se sente mais ameaçado e decide agir provocando uma série de desdobramentos que incluem um acidente envolvendo o Han Tae Joo. Tae Joo então acorda no meio da rua e percebe que está agora em 1988, o que o deixa confuso e perdido. Mesmo sem saber exatamente o que está acontecendo, Tae Joo acaba indo parar na Delegacia de Seobu, a delegacia local, e percebe que está designado para trabalhar na equipe de investigação de crimes violentos. Entre a dúvida se ele realmente voltou no tempo ou se tudo que está vendo é fruto de sua imaginação devido ao seu grave acidente, Tae Joo não tem escolha a não ser continuar assumindo o papel de detetive e investigando casos, dentre os quais um é muito similar ao do serial killer que estava investigando.
***
Basicamente, esta é a premissa de Life on Mars. O enredo mostra as aventuras do Tae Joo junto com os demais detetives da equipe e a todo tempo mantém um ambiguidade angustiante e interessante, nos fazendo teorizar loucamente sobre a situação do protagonista. Será mesmo que ele viajou no tempo e está alterando o passado sem sequer perceber? Ou tudo não passa de uma ilusão criada por sua mente para mantê-lo vivo enquanto no presente, em 2018, ele está hospitalizado gravemente ferido, supostamente em coma ou sabe-se lá em qual estado? A narrativa oscila em todos os episódios, assim como o Tae Joo começa a duvidar de sua realidade ou sonho chegando a ouvir e ver coisas inexplicáveis, o telespectador também se questiona sobre o que está acontecendo e essa atmosfera tão psicologicamente instável atiça a curiosidade e faz com que não consigamos largar o dorama até que a verdade apareça. Fui fisgada pelo título principalmente por esse ritmo tão bem trabalhado, a dinâmica dos episódios prende, e o roteirista consegue usar tão bem as artimanhas de supostas ilusões do Tae Joo nos episódios que mesmo sendo algo corriqueiro, ainda assim não se torna cansativo acompanhar, pelo contrário, tudo fica cada vez mais interessante. Ainda há um tom de profundidade reflexiva que faz o Tae Joo e o telespectador se questionarem sobre o que é exatamente a realidade, o real é o lugar onde se pode ouvir, ver, sentir? Ou algo é real só porque dizemos que é real? Existe uma linha tênue na definição de realidade e ilusão? Além de tudo isso ainda temos doses de comédia bem inseridas que quebram o dramalhão e nos fazem rir nos momentos mais oportunos, a fim de descontrair e nos envolver com os personagens. E, acreditem, termos um enredo investigativo que traz casos realmente interessantes e nos faz sentir vontade de ser detetives. No geral, Life on Mars é um dorama de investigação com profundidade sem igual, capaz de nos encantar com seus personagens e surpreender com suas revelações. Um dorama excelente em todos os seus aspectos!
2) Personagens completamente cativantes!
Han Tae Joo (Jung Kyung Ho): "Será que é um sonho? Ou estou mesmo louco?"
O protagonista é um personagem sério e centrado. Logo nos primeiros episódios percebemos quão focado em seu trabalho ele é, ao ponto de nem sequer se envolver com seus colegas de trabalho e denunciar um deles independente disso fazê-lo ser visto como dedo-duro. Tae Joo só deseja poder voltar à Unidade de Crimes Violentos e para isso, aceita o pedido de sua ex-namorada e promotora Seo Hyun, ela começa a investigar um caso de serial killer. Após seu acidente, Tae Joo fica extremamente confuso e perdido, sem saber o que exatamente está acontecendo já que até onde lembra, ele estava em 2018 perseguindo um assassino. Sem alternativas disponíveis, o rapaz começa a exercer a função de detetive na época que está vivendo, em 1988, e inesperadamente, casos semelhantes ao que estava investigando surgem. Ao mesmo tempo em que tenta encontrar o provável serial killer, ainda precisa lidar com as suas possíveis ilusões e encontrar uma maneira de colocar tudo no lugar.
Acompanhar o Tae Joo nessa jornada é um pouco angustiante pois sentimos na pele os conflitos internos do personagem, ele não sabe se realmente voltou no tempo ou se tudo é ilusão e a busca pela verdade reserva muitas revelações. Porém, além de causar certa angústia, acompanhar o prota é emocionante e encantador, temos uma verdadeira jornada pessoal que o faz crescer e amadurecer como pessoa. Gradativamente, vamos percebendo que o inicial desconfiado, sério e até mesmo arrogante Tae Joo dá lugar a um homem mais empático e sorridente, tudo isso graças às experiências compartilhadas com seus novos parceiros de time. E se eu achava difícil gostar do prota no início, ao decorrer dos episódios me envolvi completamente com ele e torci para que descobrisse a verdade e fosse feliz da melhor forma possível. Se tivemos as emoções do personagem tão bem retratadas foi tudo graças à excelente, maravilhosa e perfeita atuação do Kyung Ho, é possível perceber claramente as diferenças entre o Tae Joo de 2018 e o de 1988 só no rosto do ator, sério. Que atuação!
Kang Dong Cheol (Park Sung Woong): "Olha um bandido ali, vou bater!''
Dong Cheol é o Chefe da Unidade de Crimes Violentos e é conhecido por ser pavio curto, principalmente quando está decidido a obter uma confissão dos bandidos. Em muitos momentos vemos o Chefe Kang e Han Tae Joo em um confronto direto porque enquanto o Kang está agredindo o suspeito para faze-lo confessar, Tae Joo está tentando conte-lo para que a situação não saia do controle. Esta forma diferente de ambos em lidar com os suspeitos é algo muito evidente durante a trama e faz parte de um aspecto cultural característico desta versão sobre a qual falarei mais no motivo 4.
Enfim, mesmo sendo um verdadeiro galo de briga, Dong Cheol é um chefe que considera verdadeiramente seus subordinados, ele os enxerga como verdadeiros parceiros e não mede esforços quando um deles precisa de ajuda. Ele deseja apenas dar o seu melhor para prender criminosos e impedir que estes machuquem inocentes, um personagem que cativa por causa de seu grande coração.
Yoon Na Yeong (Go Ah Sung): A moça do Café, SóQueNão!
Na Yeong, mais conhecida como Oficial Yoon ou Moça do Café, é uma jovem doce e empenhada policial. Mesmo sofrendo certo preconceito e não sendo devidamente reconhecida por suas qualidades como oficial recebendo mais ordem para preparar café do que para elaborar relatórios, ela não guarda frustração ou qualquer sentimento negativo em relação aos seus companheiros, pelo contrário, ela se empenha cada vez mais para provar seu próprio valor.
Na Yeong foi uma personagem meiga, uma policial durona, sábia quando dava conselhos e sabia como ninguém compreender a psicologia humana, fato este que ajudou a equipe na compreensão de diversos casos investigados. É impossível não se encantar por sua tranquilidade, força e determinação, uma mocinha que cativa por simplesmente ser quem é.
Lee Yong Ki (Oh Dae Hwan) e Jo Nam Shik (Noh Jong Hyun): A dupla divertida!
Yong Ki e Nam Shik foram dois detetives carismáticos e divertidos. Estavam sempre dispostos a ajudar o chefe Kang e se empenhavam em qualquer tarefa lhes atribuída. Enquanto que o Yong Ki era um pouco mais grosso e rude, Nam Shil era um verdadeiro bebê grandão que chorava sem vergonha de demonstrar seus sentimentos. Esse contraste na personalidade dos dois era algo muito bacana e cômico, o que proporcionava momentos engraçados.
Han Tae Joo (Jung Kyung Ho): "Será que é um sonho? Ou estou mesmo louco?"
Acompanhar o Tae Joo nessa jornada é um pouco angustiante pois sentimos na pele os conflitos internos do personagem, ele não sabe se realmente voltou no tempo ou se tudo é ilusão e a busca pela verdade reserva muitas revelações. Porém, além de causar certa angústia, acompanhar o prota é emocionante e encantador, temos uma verdadeira jornada pessoal que o faz crescer e amadurecer como pessoa. Gradativamente, vamos percebendo que o inicial desconfiado, sério e até mesmo arrogante Tae Joo dá lugar a um homem mais empático e sorridente, tudo isso graças às experiências compartilhadas com seus novos parceiros de time. E se eu achava difícil gostar do prota no início, ao decorrer dos episódios me envolvi completamente com ele e torci para que descobrisse a verdade e fosse feliz da melhor forma possível. Se tivemos as emoções do personagem tão bem retratadas foi tudo graças à excelente, maravilhosa e perfeita atuação do Kyung Ho, é possível perceber claramente as diferenças entre o Tae Joo de 2018 e o de 1988 só no rosto do ator, sério. Que atuação!
Kang Dong Cheol (Park Sung Woong): "Olha um bandido ali, vou bater!''
Enfim, mesmo sendo um verdadeiro galo de briga, Dong Cheol é um chefe que considera verdadeiramente seus subordinados, ele os enxerga como verdadeiros parceiros e não mede esforços quando um deles precisa de ajuda. Ele deseja apenas dar o seu melhor para prender criminosos e impedir que estes machuquem inocentes, um personagem que cativa por causa de seu grande coração.
Yoon Na Yeong (Go Ah Sung): A moça do Café, SóQueNão!
Na Yeong foi uma personagem meiga, uma policial durona, sábia quando dava conselhos e sabia como ninguém compreender a psicologia humana, fato este que ajudou a equipe na compreensão de diversos casos investigados. É impossível não se encantar por sua tranquilidade, força e determinação, uma mocinha que cativa por simplesmente ser quem é.
Lee Yong Ki (Oh Dae Hwan) e Jo Nam Shik (Noh Jong Hyun): A dupla divertida!
Yong Ki e Nam Shik foram dois detetives carismáticos e divertidos. Estavam sempre dispostos a ajudar o chefe Kang e se empenhavam em qualquer tarefa lhes atribuída. Enquanto que o Yong Ki era um pouco mais grosso e rude, Nam Shil era um verdadeiro bebê grandão que chorava sem vergonha de demonstrar seus sentimentos. Esse contraste na personalidade dos dois era algo muito bacana e cômico, o que proporcionava momentos engraçados.
4) Uma adaptação com vida própria a partir das doses de elementos culturais coreanos.
Fazer uma adaptação é sempre difícil porque não se trata apenas de pegar a história original e mudar alguns aspectos, é preciso criar uma identidade própria para aquele enredo, algo que faça o telespectador se sentir diante de um retrato de seu próprio país. E nesta versão coreana de Life on Mars sentimos exatamente isso. Há inúmeros elementos culturais da sociedade coreana na adaptação, o que nos faz sentir que o dorama é coreano e ponto, sinceramente, se eu não soubesse da série britânica de antemão assistiria ao título e nem sequer perceberia que se tratava de uma versão de algo já produzido. Temos uma amostra da Coreia de Sul da década de 80, precisamente no ano de 1988 quando o país se tornou sede dos Jogos Olímpicos, há ainda uma amostra do uso de toques de recolher para reestruturar o país através da ordem instituída pelos órgãos de segurança pública, afinal a Coreia passara por uma guerra nas décadas anteriores, e temos uma amostra das diferenças entre as épocas do Tae Joo de 2018 e Dong Cheol de 1988, afinal a forma como eles dirigiam os interrogatórios dos suspeitos eram bem diferentes.
Enquanto que Dong Cheol partia logo para agressão, Tae Joo mostra como a inserção dos direitos às pessoas sob custódia ou investigação reconfiguraram a forma como os policiais precisavam agir durante o interrogatório, sendo a agressão física algo proibido desde a anexação dos direitos humanos. Também não posso esquecer de mencionar o retrato da mulher na sociedade. Retrato este demonstrado pela oficial Yoon que é vista como a moça do café e muitas vezes perde espaço como profissional, sendo vista como o sexo frágil responsável por pegar as bebidas de seus companheiros. Todos esses elementos mostram a sociedade coreana de 1988 e contribuem para manter uma identificação única da versão. De maneira sutil, o roteirista encena seu próprio país na época em questão e mantém a essência da série original, mantendo o mistério e suspense da história de um homem que supostamente viajou no tempo.
Enquanto que Dong Cheol partia logo para agressão, Tae Joo mostra como a inserção dos direitos às pessoas sob custódia ou investigação reconfiguraram a forma como os policiais precisavam agir durante o interrogatório, sendo a agressão física algo proibido desde a anexação dos direitos humanos. Também não posso esquecer de mencionar o retrato da mulher na sociedade. Retrato este demonstrado pela oficial Yoon que é vista como a moça do café e muitas vezes perde espaço como profissional, sendo vista como o sexo frágil responsável por pegar as bebidas de seus companheiros. Todos esses elementos mostram a sociedade coreana de 1988 e contribuem para manter uma identificação única da versão. De maneira sutil, o roteirista encena seu próprio país na época em questão e mantém a essência da série original, mantendo o mistério e suspense da história de um homem que supostamente viajou no tempo.
5) Um final devastador, mas feliz!
Falar sobre o final é um pouco difícil e pelo que percebi após conferir o título, alguns gostaram e outros não. Antes mesmo da reta final da trama, criei duas teorias fixas sobre o que realmente estava acontecendo com o Tae Joo, sendo que uma delas desejei ser a verdadeira e a outra deixei guardadinha na memória torcendo para que não acertasse pois isso me deixaria devastada. Adivinhem qual das duas era a certa? Claro. A devastadora. Nunca fiquei tão triste por acertar uma teoria de dorama, sério. Nos dois últimos episódios temos as revelações sobre a situação do Tae Joo e a partir deste momento em diante, não consegui mais definir meus sentimentos. Admito que entrei em estado de negação e até o último segundo me mantive nele. Até que as última cenas do dorama trazem um desdobramento inesperado e eu fiquei devastada mas feliz. Dá para entender? Acreditem, nem eu entendo. Li que alguns telespectadores acharam o final meio aberto para outras possíveis interpretações, e realmente concordo em partes, afinal há sim uma certa sugestão de que o telespectador poderia escolher o final que lhe agradasse. Mas para mim, pessoalmente falando, tudo ficou bem claro. Apesar dos pesares, gostei sim e muito do final. Fiquei triste? Sim. Fiquei feliz? Sim. Escapuliu até um lágrima e fiquei uns minutinhos olhando pro teto antes de mandar umas mensagens surtadas para minha amiga Julyana (Juu, obrigada por me apoiar nos surtos doramáticos! <3 - @infinitekimchi) e após tanto refletir sobre o dorama, cheguei a conclusão que independente da minha ou das demais interpretações sobre o final, o mais importante do enredo é a jornada do Tae Joo. Não é uma história sobre início ou fim, é sobre o meio, é sobre a jornada de um homem que para se encontrar precisou se sentir perdido. Tae Joo cresceu como personagem, amadureceu e finalmente pôde encontrar o lugar ao qual sentia pertencer, ele encontrou a realidade na qual era feliz e esse foi o ponto mais memorável de Life on Mars.
Falar sobre o final é um pouco difícil e pelo que percebi após conferir o título, alguns gostaram e outros não. Antes mesmo da reta final da trama, criei duas teorias fixas sobre o que realmente estava acontecendo com o Tae Joo, sendo que uma delas desejei ser a verdadeira e a outra deixei guardadinha na memória torcendo para que não acertasse pois isso me deixaria devastada. Adivinhem qual das duas era a certa? Claro. A devastadora. Nunca fiquei tão triste por acertar uma teoria de dorama, sério. Nos dois últimos episódios temos as revelações sobre a situação do Tae Joo e a partir deste momento em diante, não consegui mais definir meus sentimentos. Admito que entrei em estado de negação e até o último segundo me mantive nele. Até que as última cenas do dorama trazem um desdobramento inesperado e eu fiquei devastada mas feliz. Dá para entender? Acreditem, nem eu entendo. Li que alguns telespectadores acharam o final meio aberto para outras possíveis interpretações, e realmente concordo em partes, afinal há sim uma certa sugestão de que o telespectador poderia escolher o final que lhe agradasse. Mas para mim, pessoalmente falando, tudo ficou bem claro. Apesar dos pesares, gostei sim e muito do final. Fiquei triste? Sim. Fiquei feliz? Sim. Escapuliu até um lágrima e fiquei uns minutinhos olhando pro teto antes de mandar umas mensagens surtadas para minha amiga Julyana (Juu, obrigada por me apoiar nos surtos doramáticos! <3 - @infinitekimchi) e após tanto refletir sobre o dorama, cheguei a conclusão que independente da minha ou das demais interpretações sobre o final, o mais importante do enredo é a jornada do Tae Joo. Não é uma história sobre início ou fim, é sobre o meio, é sobre a jornada de um homem que para se encontrar precisou se sentir perdido. Tae Joo cresceu como personagem, amadureceu e finalmente pôde encontrar o lugar ao qual sentia pertencer, ele encontrou a realidade na qual era feliz e esse foi o ponto mais memorável de Life on Mars.
"Não pense muito, a resposta é simples.
O lugar onde você pode viver com um sorriso, é a sua realidade."
Claro que preciso deixar registrado quão triste me senti quando o Tae Joo descobre a verdade e quando ele toma certa atitude é ainda mais devastador imaginar o que ele fora capaz de fazer para poder voltar ao que julgava ser o lugar que pertencia. Mas, ainda é preciso mencionar quão feliz fiquei por vê-lo sorrir espontaneamente ao lado das pessoas que aprendeu a amar durante sua jornada, esse conforto em saber que ele finalmente encontrou a sua realidade foi o que me fez amar Life on Mars até o último segundo. É um sentimento controverso, eu sei. Porém, nem tudo precisa ser preto no branco, e exatamente por esta razão respeito a atitude do Tae Joo e fico feliz pelo final ter sido da forma que foi.
FIM DE SPOILER!
6) Uma trilha sonora excelente que complementa perfeitamente o dorama!
A trilha sonora inteira é ótima e as próprias letras retratam o estado de espírito do enredo e do protagonista Han Tae Joo. Recomendo que cliquem no play agora mesmo e enquanto ouvem a OST, deixem uma aba prontinha para fazer download desse dorama incrível. Comentem aí o que acharam de Life on Mars, se sentiram o mesmo que eu, se gostaram do final, se assistiram a série britânica e tudo mais que quiserem escrever. Para quem quer um outro dorama na vibe recomendo Tunnel, tão bom quanto, mas destaco que ambos seguem caminhos diferentes na abordagem da viagem no tempo. Confiram a playlist no spotify e até a próxima resenha!
Agnes - Patrick Joseph
(O vídeo pode conter cenas do dorama!)
(O vídeo pode conter cenas do dorama!)
Always within me - Runy
Como amei essa história, quero que todos saiba que ela é maravilhosa. Gosto muito de tramas investigativas e com o protagonista que é um dos meus preferidos, não pude ignorar, mas realmente todos os outros atores só arrasaram, sem defeitos, a fofa oficial Yoon é uma das melhores coisas, enfrentar o machismo como ela e ser melhor do que muitos policiais de lá foi lindo de se ver, também criei várias teorias assistindo, chorei com muitos acontecimentos e casos, sobre o pai do Tae Joo mexeu comigo aquilo, e fiquei surpresa com a escolha do prota no final, mas é isso, fique onde vc é feliz, sendo assim sonho com uma 2 temporada, quase impossível isso, OCN, por favor faz isso. KKKKKKKKK!Ainda mais que acho que ele criou um mundo paralelo de sua história, mesmo sendo um final aberto, recomendo para todo mundo assistir, se termina com o sentimento de que assistiu uma história complexa que valeu muito a pena. Kkkkkkkkkkk!
ResponderExcluirOi Sara! (:
ExcluirTambém amei essa história e este se tornou um dos melhores doramas que já vi e entrou na lista de favoritos da vida! Que dorama! Oficial Yoon realmente encantou e surpreendeu sendo uma das melhores personagens. Também amei ver ela se destacando na profissão e mostrando quão boa profissional era. Montar teorias faz parte de ver Life on Mars. hahaha Aquilo do pai do Tae Joo também mexeu comigo. A surpresa final do prota também me surpreendeu e ao mesmo tempo em que fiquei devastada, fiquei feliz. Contraditório né? HAHAHA' Não duvido de segunda temporada, nunca se sabe. kkk' Exatamente! Termina com um sentimento maravilhoso de ter visto algo complexo, mas incrível do início ao fim.
Obrigada pelo comentário! <3
Eu ainda não assisti essa versão coreana. Está na minha lista. Eu amei a versão inglesa. Acho que para dar um fechamento na história, já que o fim ficou meio em aberto, eles fizeram um novo seriado chamado Ashes to Ashes. Muito bom tambem
ResponderExcluir